No Talmude Lilith é descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com Adão, reivindicando igualdade em relação a seu companheiro. Ela queria liberdade de agir, de escolher e de decidir. Lilith queria os mesmos direitos do homem, mas quando constatou que não poderia obter status igual, se rebelou. Então decidida a não submeter-se a Adão e a odiá-lo como igual, resolveu abandoná-lo, segundo as versões aramaica e hebraica.
Depois de abandonado Adão sentiu a dor da separação, entorpecido por um sono profundo, amedrontado pelas trevas da noite, ele sentiu o fim de todas as coisas boas. Despertando- se, Adão tornou procurar por Lilith e não a encontrou: “Procurei-a em meu leito, à noite, aquele que é o amor de minha alma; procurei e não a encontrei" (Cântico dos Cânticos III, 1).
Lilith sempre foi o arquétipo da mulher indomada, que lutou apaixonadamente pelo poder pessoal. Suas características sempre foram o destemor e o entusiasmo e, portanto, ela está até hoje energeticamente ativa em muitas mulheres de forma exuberante. Entretanto, para as religiões patriarcais, ela sempre foi a personificação da luxúria feminina e uma inimiga das crianças que atuava de noite, semeando o mal e a discórdia. Em Isaias, ela é chamada de “a coruja da noite”.
Assim, a humana Eva era uma mulher incompleta, que lhe faltou algo. Eva era uma mulher muda, é um ser que se perdeu, era quase um fantasma.
A “mulher real” até hoje é Lilith.
O primeiro ser humano do sexo feminino em Lilith foi quem desenvolveu a sua energia da kundalini muito mais que o primeiro ser humano masculino representado por Adão e, por isso, ela tinha em relação a ele muito mais vibração e o poder de todas as magias. Ela alcançou mais que ele os conhecimentos da Árvore da Vida que cada um traz dentro de si. Ela por possuir a “Energia da Serpente”, sendo uma “mulher” ainda sexualmente ativa, podia com facilidade fazer com que a sua energia da kundalini subisse em espiral pela sua coluna.
A Energia Sexual é Sublime, mas como até hoje ela está focalizada de maneira bastante incorreta pela mídia como um simples ato carnal entre indivíduos e distorcida por dogmas religiosos, ela é “mostrada” dentro de um sentido menor e não verdadeiro. Entretanto, a freqüência sexual “se mostra realmente potencializada” e com o seu Verdadeiro Sentido, quando o individuo sente a Vibração de Amor de um para o outro.
Portanto, quando se manipula esta Energia na freqüência da cor vermelha – a Energia de Cristo ou da kundalini, - está se trabalhando com a Energia Pura e Divina da Criação para a terceira dimensão. E, atualmente, existe toda uma atenção especial em relação à Energia Taquiônica que deriva desta Energia.
Lilith está agora “reaparecendo” na vida da mulher moderna para lhe dizer que é hora de assumir o poder, que ela não deve ter medo de assumi-lo, que deve aprender a dizer “não” em relação à ordem constituída (que melhor expressando, deve aprender a dizer não à desordem reinante no mundo) e ao mesmo tempo dizer “sim” para o poder que possui, sem que perca a sua feminilidade. Ela deve se posicionar para usar o poder de suas três magias potencializadas pelos seus trinta e sete canais mentais ativos, que o homem não poderá nunca tê-lo por possuir apenas dezoito destes canais e de utilizar mais constante apenas da magia da fala – mas, ela deve mostrar o seu poder de “Sacerdotisa”.
Assim, a energia da mulher dimensional e “Sacerdotisa” vai se mostrar agora de maneira incisiva na Era de Aquário, influenciando todos e tudo na terceira dimensão. É para reconstruir o equilíbrio energético perdido.