Trata-se de uma propriedade ondulatória que envolve a interação de, pelo menos, dois corpos
A propriedade mais importante da ressonância é a transferência de energia. Toda propagação
ondulatória é uma propagação de energia. Quando um sistema oscilante gera uma onda com uma
determinada freqüência, esta se propaga e parte de sua energia é transferida a outros sistemas oscilantes
por ela atingidos, mas para aqueles sistemas que tiverem a mesma freqüência do sistema oscilante
gerador, essa transferência de energia é máxima.
Ressonância Eletromagnética
Para que ocorra ressonância de ondas eletromagnéticas na atmosfera terrestre é preciso que nela
existam pelo menos uma fonte geradora dessas ondas e um sistema oscilante que com elas possa entrar
em ressonância. Ambos existem. Vamos apresentar primeiro o sistema oscilante, nesse caso chamado de
"cavidade ressonante".
A cavidade ressonante da Terra
Resguardadas a forma e a escala das dimensões, as ondas eletromagnéticas se comportam na
região compreendida entre a superfície da Terra e a ionosfera, de forma análoga às ondas sonoras em tubo
aberto nas duas extremidades, daí essa região ser considerada uma cavidade ressonante.
A cavidade ressonante terrestre constitui-se de duas cascas esféricas paralelas entre si, algo bem
diferente de um tubo. Além disso, enquanto a casca inferior - a superfície da Terra - é bem definida, a casca
ome indica, é uma região da atmosfera com alta densidade de íons - átomos que perderam um ou mais
----------------- = 7,5 ciclos/s
40.0000 km
Um ciclo/s equivale a 1 Hz, de forma que 7,5 ciclos/s é 7,5 Hz.
A real Ressonância Schumann é experimentalmente observada dentro do espectro de freqüências
que variam entre 6 e 50 ciclos por segundos; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33 e 45 Hz, com uma
variação diária de aproximadamente +/- 0,5 Hz.
A ressonância fundamental observada de 7,8 Hz é bastante próxima da estimativa teórica de 7,5
Hz. Desde que as propriedades eletromagnéticas da cavidade da Terra permaneçam as mesmas, estas
freqüências também permanecem a mesmas.
A freqüência fundamental pode ser modificada devido a vários eventos:
Se você olhar para o interior da Terra, você verá que existe uma diferença física entre a rotação do
núcleo interior em relação à superfície da Terra. Entretanto, leva mais ou menos 400 anos para que o
núcleo interno realize uma revolução completa dentro da Terra, de forma que sua freqüência é de apenas
um ciclo a cada 400 anos. É mais interessante observar a freqüência das correntes no limite entre o núcleo interno sólido e o núcleo exterior líquido. Desde que o núcleo interno tem um raio de cerca de 1.200 quilômetros, sua
circunferência é de mais ou menos 7.500 quilômetros. Quantos ciclos (voltas) uma corrente elétrica, viajando na velocidade da luz (300.000 km/s), em torno da circunferência do núcleo interno (7.500 km) daria em 1 segundo? Isto corresponde mais ou menos a 300.000 / 7500, ou seja, 40 (ciclos/segundo). Em outras palavras, a freqüência natural da Terra no limite do núcleo interno é de mais ou menos 40 Hz, que coincide com o limite superior das freqüências medidas na Ressonância Schumann: 7,8, 14, 20,26, 33, 39 e 45 Hz. Então, as freqüências da Ressonância Schumann correspondem à faixa de freqüências naturais da Terra desde a sua superfície até o limite de seu núcleo interno sólido.
Qual a importância da Ressonância Schumann?
No âmbito da ciência, a Ressonância Schumann é um fenômeno de interesse quase exclusivo dos
meteorologistas - ela permite monitorar indiretamente o nível global de incidência de descargas elétricas na
atmosfera, pois grande parte delas ocorre em regiões isoladas ou inacessíveis. Muitos pesquisadores da
NASA utilizam medidas da Ressonância Schumann rotineiramente para seus estudos da precipitação
pluviométrica e do aquecimento global.
Como os relâmpagos estão associados às chuvas e tempestades e estas, por sua vez, à
temperatura do nosso planeta, o aumento da intensidade das ondas estacionárias detectadas indica maior
incidência de descargas elétricas e estas, de chuvas e tempestades. E, por fim, o aumento da incidência
destas últimas indica o aumento da temperatura do planeta.
Assim, um acréscimo de cerca de 7% na incidência de descargas elétricas permite inferir que há um
aquecimento global da ordem de 1 ºC. Outras pesquisas mostram que este percentual pode variar, porém,
em todas elas, fica evidente a relação direta do aumento das descargas elétricas, com o aumento da
temperatura média do planeta. Mais recentemente, nos últimos dez anos, a Ressonância Schumann tem interessado também aos biofísicos e neurocientistas. Uma razão para justificar esse interesse está na coincidência entre as faixas de
freqüências de ondas cerebrais detectadas nos eletroencefalogramas (ondas teta, de 4 a 7 Hz; ondas alfa,
de 8 a 13 Hz e ondas beta, de 14 a 25 Hz). Há várias pesquisas já realizadas e outras em curso buscando
encontrar possíveis relações e conseqüências decorrentes da proximidade entre os valores das nossas
freqüências cerebrais e das freqüências da Ressonância Schumann.
As freqüências naturais do cérebro humano são:
Ondas Beta (14 a 25 Hz)
Ondas Alfa (8 a 13 Hz)
Ondas Teta (4 a 7 Hz)
Ondas Delta (1 a 3,5 Hz)
Estes valores são médios, havendo algumas referências que citam outros valores, com pequenas
variações. Nos próximos módulos, estudaremos mais profundamente estas faixas de freqüências,
principalmente a importância das freqüências mais elevadas, além de diferentes denominações.
As freqüências BETA são registradas durante a ativação extra do sistema nervoso central, ou
durante grande tensão. As freqüências ALFA têm sido associadas às pessoas adultas “ditas normais”, quando estão
despertas, num estado calmo e repousante. As freqüências TETA ocorrem principalmente em crianças e, também, em estágios do sonho. As freqüências DELTA ocorrem o sono profundo, nos recém nascidos e em doença cerebral
orgânica grave. Alguns experimentos mostram conexões entre os estados do cérebro e as ondas eletromagnéticas
ressonantes, levantando a possibilidade de que o cérebro humano possa estar sintonizado com o planeta Terra.
O cérebro humano pode conter biomagnetita, o que pode dar a ele um senso eletromagnético. Isto
forneceria um elo entre os cérebros e muitos tipos de fenômenos eletromagnéticos, inclusive, mas não
limitado, aos fenômenos da Ressonância Schumann.
W.O.Schumann realizou testes com seus alunos para ver o que aconteceria, se não existisse essa
freqüência ativa. Colocou-os em “bunkers” e, isolando-os, constatou que eles passaram a apresentar
desequilíbrios mentais. Outro caso observado ocorre com os astronautas, que, durante suas viagens espaciais (quando
estavam fora do campo de ação da freqüência dessa ressonância), adoeciam e apresentavam problemas
emocionais. Porém, com a utilização do Simulador Schumann (aparelho criado para gerar o mesmo efeito
da freqüência ressonante), os mesmos ficavam normais, equilibrados e saudáveis.Pesquisas mostram que as freqüências de Ressonância Schumann interagem com o nosso cérebro, coordenando os pulsos elétricos, que nivelam à quantidade de seretonina e melatonina (substâncias reguladoras do ciclo diurno e noturno dos seres) do nosso organismo.
Esta matéria tem sido amplamente divulgada pela Internet, desde 2004, após uma publicação de
Leonardo Boff (ex-padre e teólogo), baseado em dados do cientista norte-americano e geólogo Gregg
Braden.
O tema é bastante controverso, pois várias áreas da ciência ainda estudam o fenômeno e pouco
material se tem sobre o assunto. O importante é sabermos que estamos em “sincronismo” com o nosso
planeta. Ou seja, variações que possam afetar o globo terrestre, afetarão o nosso meio-ambiente e,
certamente, o ser humano.
elétrons -, portanto suas dimensões dependem do número e da distribuição de elétrons livres da ionosfera.
Os íons formados e os elétrons por eles liberados se originam dos átomos dos gases que compõem
a atmosfera por ação da radiação solar e dos raios cósmicos. Como essa ação é variável, sobretudo a da
radiação solar, pois o movimento de rotação da Terra faz com que as regiões ensolaradas e as regiões de
sombra se alternem ciclicamente, não é possível definir com precisão os limites da ionosfera.
Para o nosso caso, interessam à região em que a densidade de elétrons livres é maior, entre 50 km
e 150 km, onde predomina a reflexão das ondas eletromagnéticas. Esse é o limite superior da cavidade
ressonante e define sua forma: uma casca esférica de 50 km a 150 km de espessura.
Avalia-se que dentro da cavidade ressonante da Terra ocorrem cerca de 100 relâmpagos por
segundo - é fácil imaginar que em muitos intervalos de tempo ocorram seqüências de descargas elétricas
com certa regularidade gerando ondas eletromagnéticas com as mais variadas freqüências.
A maior parte dessas ondas eletromagnéticas tem freqüências que não se "encaixam" na cavidade
ressonante terrestre e se dispersam rapidamente, por isso são chamadas de whistler waves ("ondas apito"
em inglês); outras, ao contrário, "encaixam-se", ou seja, entram em ressonância - é a esse fenômeno que se
dá o nome de Ressonância Schumann, pois foi o físico W. O. Schumann quem o detectou pela primeira vez.
A freqüência fundamental da Ressonância Schumann deve ser, aproximadamente, o tempo que a
radiação eletromagnética leva para circundar a “concha esférica”, cujo limite interno é a superfície da Terra
e o limite externo é a ionosfera. Sendo que, a velocidade da luz é de mais ou menos 300.000 km/s e um ciclo da circunferência da Terra, é de mais ou menos 40.000 km, a freqüência fundamental devia estar na ordem de:
300.000 km/s
----------------- = 7,5 ciclos/s
40.0000 km
Um ciclo/s equivale a 1 Hz, de forma que 7,5 ciclos/s é 7,5 Hz.
A real Ressonância Schumann é experimentalmente observada dentro do espectro de freqüências
que variam entre 6 e 50 ciclos por segundos; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33 e 45 Hz, com uma
variação diária de aproximadamente +/- 0,5 Hz.
A ressonância fundamental observada de 7,8 Hz é bastante próxima da estimativa teórica de 7,5
Hz. Desde que as propriedades eletromagnéticas da cavidade da Terra permaneçam as mesmas, estas
freqüências também permanecem a mesmas.
A freqüência fundamental pode ser modificada devido a vários eventos:
A intensidade e configuração de campo magnético da Terra, que vem se enfraquecendo nos
últimos 2000 anos;
- A composição e propriedades da atmosfera;
- A localização e propriedades da ionosfera;
- ciclo de manchas solares;
- Tempestades eletromagnéticas do Sol;
- Propriedades eletromagnéticas da Terra;
- Projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Reserach Program);
- Tempestades com trovões;
Se você olhar para o interior da Terra, você verá que existe uma diferença física entre a rotação do
núcleo interior em relação à superfície da Terra. Entretanto, leva mais ou menos 400 anos para que o
núcleo interno realize uma revolução completa dentro da Terra, de forma que sua freqüência é de apenas
um ciclo a cada 400 anos. É mais interessante observar a freqüência das correntes no limite entre o núcleo interno sólido e o núcleo exterior líquido. Desde que o núcleo interno tem um raio de cerca de 1.200 quilômetros, sua
circunferência é de mais ou menos 7.500 quilômetros. Quantos ciclos (voltas) uma corrente elétrica, viajando na velocidade da luz (300.000 km/s), em torno da circunferência do núcleo interno (7.500 km) daria em 1 segundo? Isto corresponde mais ou menos a 300.000 / 7500, ou seja, 40 (ciclos/segundo). Em outras palavras, a freqüência natural da Terra no limite do núcleo interno é de mais ou menos 40 Hz, que coincide com o limite superior das freqüências medidas na Ressonância Schumann: 7,8, 14, 20,26, 33, 39 e 45 Hz. Então, as freqüências da Ressonância Schumann correspondem à faixa de freqüências naturais da Terra desde a sua superfície até o limite de seu núcleo interno sólido.
Qual a importância da Ressonância Schumann?
No âmbito da ciência, a Ressonância Schumann é um fenômeno de interesse quase exclusivo dos
meteorologistas - ela permite monitorar indiretamente o nível global de incidência de descargas elétricas na
atmosfera, pois grande parte delas ocorre em regiões isoladas ou inacessíveis. Muitos pesquisadores da
NASA utilizam medidas da Ressonância Schumann rotineiramente para seus estudos da precipitação
pluviométrica e do aquecimento global.
Como os relâmpagos estão associados às chuvas e tempestades e estas, por sua vez, à
temperatura do nosso planeta, o aumento da intensidade das ondas estacionárias detectadas indica maior
incidência de descargas elétricas e estas, de chuvas e tempestades. E, por fim, o aumento da incidência
destas últimas indica o aumento da temperatura do planeta.
Assim, um acréscimo de cerca de 7% na incidência de descargas elétricas permite inferir que há um
aquecimento global da ordem de 1 ºC. Outras pesquisas mostram que este percentual pode variar, porém,
em todas elas, fica evidente a relação direta do aumento das descargas elétricas, com o aumento da
temperatura média do planeta. Mais recentemente, nos últimos dez anos, a Ressonância Schumann tem interessado também aos biofísicos e neurocientistas. Uma razão para justificar esse interesse está na coincidência entre as faixas de
freqüências de ondas cerebrais detectadas nos eletroencefalogramas (ondas teta, de 4 a 7 Hz; ondas alfa,
de 8 a 13 Hz e ondas beta, de 14 a 25 Hz). Há várias pesquisas já realizadas e outras em curso buscando
encontrar possíveis relações e conseqüências decorrentes da proximidade entre os valores das nossas
freqüências cerebrais e das freqüências da Ressonância Schumann.
As freqüências naturais do cérebro humano são:
Ondas Beta (14 a 25 Hz)
Ondas Alfa (8 a 13 Hz)
Ondas Teta (4 a 7 Hz)
Ondas Delta (1 a 3,5 Hz)
Estes valores são médios, havendo algumas referências que citam outros valores, com pequenas
variações. Nos próximos módulos, estudaremos mais profundamente estas faixas de freqüências,
principalmente a importância das freqüências mais elevadas, além de diferentes denominações.
As freqüências BETA são registradas durante a ativação extra do sistema nervoso central, ou
durante grande tensão. As freqüências ALFA têm sido associadas às pessoas adultas “ditas normais”, quando estão
despertas, num estado calmo e repousante. As freqüências TETA ocorrem principalmente em crianças e, também, em estágios do sonho. As freqüências DELTA ocorrem o sono profundo, nos recém nascidos e em doença cerebral
orgânica grave. Alguns experimentos mostram conexões entre os estados do cérebro e as ondas eletromagnéticas
ressonantes, levantando a possibilidade de que o cérebro humano possa estar sintonizado com o planeta Terra.
O cérebro humano pode conter biomagnetita, o que pode dar a ele um senso eletromagnético. Isto
forneceria um elo entre os cérebros e muitos tipos de fenômenos eletromagnéticos, inclusive, mas não
limitado, aos fenômenos da Ressonância Schumann.
W.O.Schumann realizou testes com seus alunos para ver o que aconteceria, se não existisse essa
freqüência ativa. Colocou-os em “bunkers” e, isolando-os, constatou que eles passaram a apresentar
desequilíbrios mentais. Outro caso observado ocorre com os astronautas, que, durante suas viagens espaciais (quando
estavam fora do campo de ação da freqüência dessa ressonância), adoeciam e apresentavam problemas
emocionais. Porém, com a utilização do Simulador Schumann (aparelho criado para gerar o mesmo efeito
da freqüência ressonante), os mesmos ficavam normais, equilibrados e saudáveis.Pesquisas mostram que as freqüências de Ressonância Schumann interagem com o nosso cérebro, coordenando os pulsos elétricos, que nivelam à quantidade de seretonina e melatonina (substâncias reguladoras do ciclo diurno e noturno dos seres) do nosso organismo.
Esta matéria tem sido amplamente divulgada pela Internet, desde 2004, após uma publicação de
Leonardo Boff (ex-padre e teólogo), baseado em dados do cientista norte-americano e geólogo Gregg
Braden.
O tema é bastante controverso, pois várias áreas da ciência ainda estudam o fenômeno e pouco
material se tem sobre o assunto. O importante é sabermos que estamos em “sincronismo” com o nosso
planeta. Ou seja, variações que possam afetar o globo terrestre, afetarão o nosso meio-ambiente e,
certamente, o ser humano.