Terremoto atinge o Acre e o Amazonas
O abalo foi pouco sentido por estar em uma área pouco povoada
No Brasil um terremoto de 4,9 graus de magnitude atingiu o acre e o amazonas. o epicentro foi perto da fronteira com o peru.
O terremoto aconteceu neste domigo por volta das 8h da noite. Segundo o centro de pesquisas geológicas dos Estados Unidos o epicentro foi a 100 km da cidade de Cruzeiro do Sul no estado Acre. Alguns moradores do município sentiram o tremor, mas não houve estragos nem vítimas. Especialistas explicam que abalos sísmicos nesta região são comuns, mas acontecem em grandes profundidades e mesmo os de maiores magnitudes têm poucos efeitos nas superfícies.
“Sismógrafos da universidade de Brasília também detectaram o tremor: “Vinte quilômetros de profundidade é um sismo raso; Mas o fato da região ser pouco habitada faz com que poucas pessoas tenham percebido” conta Lucas Barros, chefe do Observatório Sismológicos da UNB
fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/04/terremoto-atinge-o-acre-e-o-amazonas.html
LINK:
http://www.jornalatribuna.com.br/Pdf.pdf?id=1515&ano=2010&mes=01&dia=17
Terremoto ameaça toda a Amazônia
link:http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=280
O Acre também pode ser vítima do terremoto de sete graus na escala Richter que atingiu o Haiti na
semana passada, matando mais de sete mil pessoas, deixando milhares de cidadãos desaparecidos e
destruindo quase 90% dos prédios e casas.
O motivo para que o evento natural possa se repetir é que a mesma placa mexicana de Nazca que passa
pelo país destruído também atinge o Brasil, passando por baixo da placa Sul-Americana. As duas estão
em constante movimentação que causa atrito, liberando energia ou tremores que foram sentidos e
noticiados no Acre entre 2002 e 2008.
Segundo o geógrafo Claudemir Mesquita, a intensidade de um terremoto em nossa região pode ser maior
ou menor que o haitiano. Não sentimos tanto os tremores, porque possuímos centros urbanos que estão
espalhados, e a maior parte dos tremores ocorreram em zonas que não eram habitadas, explicou o
especialista.
Claudemir lembra que a região entre Brasiléia e Assis Brasil já foi atingida pelas movimentações de terra
há cerca de cem anos, ocasionando as ladeiras, ou seja, os morros. Antes, aquela região era uma planície,
mas o choque das duas placas, que ficam uma sobre a outra, gerou todas as ladeiras e montanhas. Os
Andes continuam a crescer por conta disso, afirmou o especialista.
Um ponto positivo para que não tenha ocorrido destruições graves e mortes até o momento se deve ao
solo argiloso brasileiro. Como o nosso solo é argiloso, ou seja, plástico e como a maior parte dos tremores
ocorrem em área de floresta ainda não tivemos desastres, mas é possível verificar algumas rachaduras no
solo em algumas áreas afetadas, detalhou o geólogo.
Mesmo com a terra capaz de absorver parte do impacto, Cruzeiro do Sul foi atingida por tremores em
2008, Rio Branco também foi atingida por abalos entre 2002 e 2003 que chegaram ao antigo prédio do
Banacre. Como esses tremores podem ser maiores, a população precisa ser alertada para que possamos
investir em prevenção, justificou Claudemir.
Construções
De acordo com o especialista, nossas construções atuais não estão preparadas para o impacto de um
sismo, o que faria de vítima todos os acrianos.
Acontece que nem todos possuem dinheiro para investir em prevenção, então não é gasto dinheiro em
uma base estrutural boa para a absorção do impacto, com isso acabamos construindo casas que não
conseguiriam agüentar tremores, disse o geólogo.
Alerta
Um tremor pode ocorrer a qualquer momento, deixando o Estado sem comunicação com o resto do
mundo. A exemplo do Haiti, estradas e pontes poderiam ser afetadas. O fornecimento de água e energia
também teriam o mesmo destino do haitiano, ou seja, a interrupção.
No país vítima do tremor, nem os hospitais ficaram de pé, e nem os prédios governamentais conseguiram
resistir, acabando com uma lógica de atendimento público que poderia ser utilizado para abrigar os
feridos. Os mortos foram enterrados em uma vala comum para que os corpos, em decomposição, não
pudessem causar doenças nos que continuam vivos.
Diferente dos furações, em que especialistas conseguem prever com antecedência, os abalos sísmicos só
podem ser constatados no momento do fenômeno, medindo a intensidade também na hora do abalo.
Como não há formas de detectar com antecedência, precisamos de nos prevenir para evitar o pior,
confirmou Claudemir.
Terremoto
Os primeiros estudos para se detectar e medir os abalos sísmicos foram desenvolvidos em 1935 por
Charles Francis Richter e Beno Gutenberg no oeste dos Estados Unidos.
Na época, os especialistas construíram uma escala para medir os abalos, tendo registrado tremores de zero
a nove, mas os estudiosos mantiveram a escala em aberto, pois acreditam que possa existir sismos
maiores e menores que os já documentados.
Segundo a escala Richter, um terremoto de até 3,5 é registrado apenas pelo aparelho chamado sismógrafo,
mas entre 3,5 e 5,4 já podem causar danos. A amplitude de um abalo de seis graus é dez vezes superior
ao de cinco.
(Freud Antunes)
Na Amazônia, por exemplo, desde os primeiros relatos de reconhecimento geológico no início do século XX fala-se do fenômeno das “terras caídas” (geralmente nas margens dos grandes rios). Na década de 50, pesquisadores atribuíram o fenômeno à atividade de falhas geológicas (rupturas no terreno). Isso significa que, há muito tempo, pesquisas já indicam movimentação na região.
O Estado do Acre está localizado em uma área dita sismogênica, isto é, com grandes chances de haver terremotos (são conhecidas 27 áreas no Brasil) e apresenta o maior nível de atividade do País em número e em intensidade dos sismos, segundo dados do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e da Universidade Nacional de Brasília. A Placa Sul-Americana colide a oeste com a Placa de Nazca (no Oceano Pacífico). Essa colisão faz com que esta placa “mergulhe” por baixo daquela, produzindo constantes terremotos, cujos focos vão se aprofundando da costa do Pacífico em direção ao interior do continente. Isso ocorre porque o movimento dessas placas gera uma pressão gigantesca que é aliviada através de falhas e fraturas, causando os abalos sísmicos. Quando os focos dos terremotos são muito profundos, a população dificilmente percebe-os, mas saber se esta profundidade, no Acre, será uma constante é impossível. E, em casos de terremotos mais rasos, os danos irão ocorrer e é preciso conscientizar a população quanto a essa possibilidade, a exemplo dos programas na Califórnia-EUA, na Turquia e no Japão.
Muito embora os terremotos no Acre não sejam catastróficos, citamos vários episódios em que casas foram sacudidas e até mesmo danificadas, além de presenciarmos o citado fenômeno das “terras caídas” nas margens dos principais rios, trazendo danos e desabrigando as populações que vivem nesses locais, como os que ocorreram em 5/5/1989 e em 4/11/2000. Recentemente um sismo de 7,5 na escala Richter (essa escala varia de 0 a 9 graus e mede a energia liberada pelos sismos) ocorreu no Peru em 26/9 deste ano. Esse sismo foi sentido em Cruzeiro do Sul. Freqüentadores da Expo-Juruá, evento que ocorre naquela região, sentiram a terra tremer. Em Manaus, o mesmo sismo fez a estrutura de alguns edifícios racharem e causou certo pânico.
Pelo exposto vê-se que é preciso investigar regiões intraplacas com maior detalhe. Estudos conduzidos pela Embrapa Acre e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no âmbito do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Acre em sua segunda fase, darão o primeiro passo nesse sentido. O mapa de geologia conterá as principais estruturas geológicas do Estado (falhas, fraturas, etc.). Trata-se de uma iniciativa importante que suscita, em curto prazo, maiores investimentos para que as investigações incluam maior grau de detalhamento dos aspectos acima discutidos e geração de mapas de risco.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
TERREMOTO NO ACRE
Da Folha Online
Um tremor de terra de magnitude 4,5 na escala Richter foi detectado nesta terça-feira na região amazônica pelo sistema de monitoramento da Sociedade Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O tremor foi registrado às 12h30 (horário de Brasília). Segundo a USGS, o epicentro do terremoto, na fronteira do Acre com o Peru, foi a 265 km a sudeste da cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, a 380 km a oeste da cidade de Rio Branco.
De acordo com o centro, o tremor ocorreu a 623,3 km de profundidade. No Peru, a cidade mais próxima ao epicentro é Pucallpa, a 385 km do local.
Segundo a polícia e o Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, o tremor não foi sentido no município.
Terremoto de 6,1 graus é registrado no Acre
Abalo ocorreu a 600 km de profundidade e não gerou conseqüências graves.
Maior terremoto registrado no país ocorreu em 1955.
Um terremoto com magnitude de 6,1 graus atingiu a região da Amazônia no Brasil por volta das 10h30 deste sábado (21). O epicentro do terremoto ocorreu a 100 quilômetros do município de Cruzeiro do Sul, no Acre, segundo informações do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB).
Apesar da magnitude do sismo, o tremor não teve conseqüências graves pois ocorreu a cerca de 600 quilômetros de profundidade. "As ondas geradas por esse tremor perdem a energia”, explicou o chefe do observatório, Lucas Vieira Barros.
"Esses são sismos interplacas, que acontecem em função do choque das bordas de duas placas tectônicas. Elas se rompem e se quebram a grandes profundidades. Como tem um foco muito profundo, não ocorre dano".
fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL74547-5598,00-TERREMOTO+DE+GRAUS+E+REGISTRADO+NO+ACRE.html
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2 comentários:
Por que nada a ver? Trata-se de notícias verídicas
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